> Natalie Hershlag: a menina judia
Talvez com este nome não associem o nome à figura, mas é assim. Há povos que tem de andar escondidos por detrás de sobrenomes americanizados para que não sejam ostracizados no panorama artistico. Nascida a 9 de Junho de 1981 em Jerusalém, começou a dar nas vistas do mundo no filme do francês Jean-Luc Besson: "Léon. O Profissional" no papel de Mathilda. Mas foi no filme "Mulheres Bonitas, Beatiful Girls" que nos apanhou o coração. Pelo menos o meu. Interpretando talvez a mais perfeita Lolita da história do cinema. Lolita no sentido Nabukoviano, e mesmo que hoje em dia em Portugal seja incomodo invocar os amores de e com adolescentes. O papel assenta-lhe na perfeição e acrescenta uma outra dimensão ao filme de Ted Demme, onde o texto de Scott Rosemberg com brilhantismo faz resplandecer uma nova estrela no mundo do cinema. Seguiram-se "Mars Attack!", "Anywhere but here, e o "Everyone says I love you" de Allen Konigsberg. Quem? Pois, desculpem lá: o "Everyone says I love you" do Woody Allen. Malditos judeus que andam sempre a mudar o sobrenome como se se tivessem que esconder. O estrelato da menina judia seria confirmado na nova trilogia da "Guerra das Estrelas" de George Lucas, onde empresta toda a beleza à Rainha Amidala. Estamos ansiosos por vê-la no proximo filme de Anthonny Minghella Cold Mountain, o mesmo do "Paciente Inglês" para podermos de novo apreciar a sua beleza e talento. As meninas também podem ir ver o filme, tem lá o Jude Law.
Eu nasci e fui educado no seio de uma familia católica e tolerante, mas venho aqui reenvidicar a minha posição de fervoroso adepto do povo judaico que ao longo da história tem agregado os ódios de todas as raças, povos e crenças que sempre os tentaram exterminar. Ainda hoje isso acontece. Eu, quando olho para o rosto doce da minha perfeita judia, pergunto-me, "como é que este ódio todo é possível?!!"
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