quarta-feira, abril 16, 2003
A morte, como a existência das coisas, foi desde os primórdios da lembrança humana, o mistério por resolver. Morte e mito interligam-se. Dessa união, de genes enigmáticos, nasceu o primeiro culto humano: o culto da morte. Criador da para-existência, do metafísico e do supra-psíquico. A morte corrompe. Estraga, gasta, destroi. A morte marca o fim. Ela só existe naquele segundo, na mais ínfima fracção do tempo em que algo é para deixar de ser. É esse momento temporal que se procura: o momento que gera o mito e em que se repete o culto. A pose da morte é um momento irreptível.
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