Perfeitos Anormais
Estava a ver pela primeira o programa dos perfeitos anormais Nuno Markl e Luis Alvim na Sic Radical, quando a determinada altura o Mário Mata - aquele do "Não há nada para ninguém" - nos conta uma história dos idos anos 80, quando ele e o Jorge Palma cantavam na rua em plena Lagos e são abordados pela polícia que os quer prender porque atrapalharem o tráfego de peões na via pública, "Felizmente" - assim conta Mário Mata - "havia por lá também um grupo de pacifistas meus amigos" e aquilo desata tudo à pancada. E eu que pensava que este tipo de pacifismo era uma consequência da tão proclamada globalização. Vou ter de mudar a minha noção da história, aliás, temos mesmo muito pouca perspectiva Histórica. Sempre que vejo um grupo de pacifistas fico com medo, ao menos com os rúfias à séria uma pessoa sabe com o que conta. Ou como diria o Ségio Godinho: "Pode alguém ser quem não é?".
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