quarta-feira, maio 07, 2003

25th HourA Ultima Hora
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O cinema de Spike Lee sempre foi muito crítico tanto política como socialmente. E se durante toda a sua filmografia anterior a sua bandeira sempre foi a da dos direitos de igualdade dos afro-americanos, desta vez perdeu a cabeça, as estribeiras, e lá mandou foder (sic) toda a gente. Não houve raça alguma, daquelas que pululam no melting pot que é Nova York, que escapasse. Blasfemou impropérios para tudo que era lado, até contra a sua raça: "A escravatura acabou há 137 anos, por isso sigam em frente", como que pondo fim a uma filmografia, e renascesse positivamente no "Fuck me", no individuo, não mais a raça. Se o mundo é tão mau, tão criticável, qual é o meu papel nessa desgraça? As vezes, muitas vezes, e mesmo quase sempre, nos esquecemos que somos intervenientes e propulsores dessa mesmo estado de desgraça.

Por falar em desgraça, um bom tradutor devia começar por dominar a sua língua; erros como "perciona", (i.e. "pressiona") e "salvado" (i.e. "salvo"), entre outros que já não me recordo, são excusados. Se não me engano a tradução estava a cargo da "Ideias e Letras", o seu a seu dono.



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