FLECOS
the days after
Já se passaram alguns dias e ainda sinto no corpo a dureza de alguns dias em que o expoente máximo passa pelas sevilhanas e pelo flamenco. Horas a fio a rodopiar, braço em cima, braço em baixo; o tornear o corpo para contornar o parceiro e zás! volta nova quadra para avançar! A graciosidade das moças faz inveja a qualquer um, a pose dos moçoilos é invejável a qualquer bastinhas de trazer por casa.
As vestes são cuidadas (nós não tivemos coragem de trajarmos os simpáticos "lunares", por consciência da pouca "arte" de momento), mas não deixa de deslumbrar a adesão total ao espírito da festa.
Dança-se nas casetas, dança-se na rua, a música é improvisada por um qualquer objecto repercursor, a festa só não pode parar.
Claro que este género de festas só terá significado para quem nutra algum gosto pela cultura andaluza/cigana (nem a todos parece interessante o lamento garrido de determinadas canções).
No entanto esta cultura sempre foi bem vista lá por casa, é bem expressiva e ritmada, e para quem gosta de dançar...
Como na família temos "bichinhos carpinteiros" (nunca percebi muito bem o que significava, mas a entidade paternal sempre nos descreveu assim por sermos irrequietos), cai bem o espirito movimentado.
Para terminar, caso achem interessante passem por lá, para o ano há mais!
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