quinta-feira, julho 31, 2003
X do teu nome
Aqui tudo começa. Pergunto pelo teu nome. É importante, questionas tu. Como quando somos crianças que procuramos o vocábulo água para saciar a sede. É assim que tudo ganha sentido. Falámos de desejos, comentas tu e acabas a frase num suspenso que desenha no ar umas reticências, como os três sinais que te desenham o lábio superior. Falámos de um ponto inicial e de uma direcção, é quase geometria descritiva. A equação do meu nome, divertes-te. Podes ser a x, mas assim nunca seras a tal. É como na escrita, um ponto final.
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