Ao acordar não me apetecia levantar, queria ter ficado cativa dos meus sonhos.
Apetecia-me desempoeirar-me de todo o sofrimento, de atirar para trás todas as mágoas, de esquecer todo o mal que vivi. Queria ter-me erguido hoje limpa do que corrói as entranhas, do que destrói a felicidade. Queria olhar-te e só ter bondade, não pensar nunca mais na dor. As cicatrizes da alma fecham, mas a sua marca nunca é indelével.
Serão sempre o lembrete do que passamos. Tenho este espirito hoje, e não parece meu.
Gosto sempre de não pensar assim, prefiro pensar no que me faz caminhar em frente, não ser tão egoísta (fico ainda mais triste pelo egocentrismo). Acção.
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