Olhos que vêem turvo
no respirar cadeado,
de tempos escorridos.
Vens empoeirado,
do sentido mexido
do peregrino.
Procuras em vão
os caminhos
de tempos perdidos.
Recolhes estrada
nuvem e fome,
partes sempre.
Vês dentro outro
que não vias,
encontras mais.
Segue o sulco,
tanto galgado,
de penas urdido,
e choro lavrado.
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