Vêm-se muito por aí variadissimos comentários ao facto de se fazer um blog e de se escrever. Não critico opiniões nem vou dissertar sobre verdades absolutas, nesta perspectiva não as tenho.
Mas não posso deixar de aqui opinar pelo simples facto que também eu escrevo num blog.
A sensação que fico das opiniões contrárias ao facto de se escrever num blog é que a qualidade bloguistica nacional deixa muito a desejar. Ora como podem ter esta opinão, se a própria condição de Blog implica a liberdade inerente a um serviço de rede livre (e logo aberta a um leque varidado em quantidade e qualidades relativas)? A explicação mais plausível que encontro para tal afirmação tem como base a pobreza de espirito e a mentalidade tacanha da maioria intelectual nacional. Como país pequeno que somos tendemos a um compadrio -que até acho compreensivel- mas que é invariavelmente escondido. Não aceitamos de bom grado o facto de tendencionalmente termos actitudes que poderão agradar a quem nos está mais próximo. Pensamos sempre que ao ajudarmos quem gostamos ou quem nos faz um favor, estamos embuídos de um espirito altruista e de bom samaritano. Não lidamos bem com o facto que se trata, verdade crua e nua, de tráfico de influência. Por isso quando leio nos jornais os nosso ilustres comentadores ameaçados por uma forma inconsequente de lidar com as noticias, como vem acontecendo agora com os blogs, estes personagens esquecem o essencial UM BLOG É UM DIÁRIO LIVRE QUE É DIRIGIDO COMO OS SEUS EDITORES BEM ENTENDEM. QUEM NÃO QUISER, NÃO LÊ.
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