Ela sabia do meu desejo. Tinha a certeza do seu sorriso infantil. A consciência da sua sensualidade de mulher. Tinha a certeza de um espírito confiante, posta a olho nu pelas palavras e as ofensas subtis. Impunha o seu carinho refazendo a ideia de ternura no meu corpo, uma meiguice renovada no quotidiano. Lia o desejo nos meus olhos quando me tocava e me olhava. Sabia que me aventurava no mapa desconhecido do seu corpo com um olhar sempre terno. Contornando e delineando a estrada do seu corpo com um sorriso encantado nos lábios. Sabia do meu desejo e perpetuava-o.
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