Não há muitas raparigas que façam disparar assim o meu coração. Podes ter certeza disso. Se um sorriso teu o faz bater assim tão forte e desgovernado, nalguma coisa as nossas almas comunicam. Somos feitos de uma qualquer essência supra-natural e há qualquer coisa de kármico no nosso encontro. Como se as estrelas tivessem escrito uma qualquer história, e nós, marionetas desse romance, somos impotentes para fugirmos ou traçarmos uma qualquer outra rota. Não faz mal, assim está bem. Chega-te a mim. Assim juntos de mão dada para fazer funcionar a união. Fazes bem ao meu coração porque lhe dás o ritmo, a paz e a candura. Fazes bem ao meu coração porque lhe dás o ritmo, a paz e a candura. Repetiste tu, como se esse eco fosse uma extensão de mim. Chega-te mais a mim mas mantém-te onde estás. Disseste tu, imitando um paradoxo budista. Há um qualquer caracter chinês que explica muito bem a nossa relação. Pois há, disse ela, mas não to digo. Depois disse-mo mesmo sem me o dizer. (1995)
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