terça-feira, março 23, 2004

poema à rapariga que não era poesia

quem faz uma frase faz tua a canção. curtos e tresloucados versos são teus cabelos com rimas redondas no canto dos olhos. quem faz um verso faz tua a sedução. a tua simpatia afável livre como as palavras, a sonoridade marcante do lirismo do teu corpo. quem faz uma estrofe faz tua a paixão. cativar e comover, essa pretensa poesia de deslumbramento e desilusão - o verdadeiro teatro. quem faz um poema faz tua a decisão. nasce morto o amor, morre viva a paixão, enfim o prazer saciado em teu corpo de palavras nuas.

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