Falava com a alma inundada em lágrimas. "A alma chora mais que os olhos" – alguém pensou. Olhava para baixo, para a a mesa tão solitária, como poderia olhar o tecto e sentir o vazio.
Tudo era-lhe indiferente… até eu. Como o seria qualquer outro, não se importava de tão desesperada de que eu, sim: eu! lhe escutava as palavras e a voz, tão triste… como destino.
Falava. E eu escutava suas lágrimas, as mágoas. E ouvia, sim: sei ouvir! o sofrimento alheio, algo que
não fica indiferente em mim porque eu: eu sou amigo de alguém!
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