sexta-feira, dezembro 19, 2003

Estória de um mestre

Por ventura foi nesse espaço de tempo que o mestre se afogueou perante a aldeia recoberta de neve.
Ele dizia que eram flocos de prazer, que toda a gente que se molhava naquela água congelada, se promiscuía, que não se lavava, antes pelo contrário, se conspurcava.
O velho mestre não sabia que se enganava.
Não há prazeres que caiam do céu e toda a aldeia sabia disso.

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