quinta-feira, maio 27, 2004

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É assim: quando digo que "tudo tem um limite!" é como se já tivéssemos ultrapassado qualquer coisa.

quarta-feira, maio 26, 2004

My last two weeks

When I returned
You buried my last two weeks
My last two weeks
Of my new times
So it didn't seem like
A wasted mouthful
Because of a trip
That was trapped inside you


Peter Murphy "My last two weeks"

quarta-feira, maio 12, 2004

A boa gente

O primeiro grande erro do sistema democrático é achar que toda a gente é boa pessoa até prova em contrário. Num sistema informático, a prevenção da hipotese do erro é que o torna robusto e seguro. Como construir um sistema político que leve em conta que o homem, primeiro de tudo, é um animal com instintos primários e pouco cognitivos?

segunda-feira, maio 10, 2004

de novo, o tempo

Já está, já não volta atrás. Estou triste porque o tempo não adormece nos relógios.

sábado, maio 08, 2004

Conversas a mais de 0dB

"A subtileza é das caracteristicas que mais aprecio, infelizmente caiu em desuso e ninguem a entende"

quinta-feira, maio 06, 2004

Doce Novembro

A RTP ontem passou o filme Doce Novembro. Sem ser um mau filme não é propriamente um filme que valha a pena muitas mais linhas. Mas, ouvir a Charlize Theron durante 2 horas a chamar pelo nome de Nelson é algo que me deliciou a noite.

terça-feira, maio 04, 2004

A Justiça

A Justiça anda piedosa. Na verdade, só gosto daquela Justiça de espada numa das mãos, com a venda nos olhos e a balança equilibrada na outra. A Justiça quando é difusa, é como se colocasse a venda que tem nos olhos sobre o nosso olhar. E dessa cegueira, eu não gosto.

sábado, maio 01, 2004

A árvore que não dá frutos

O destino é como as rosas e, por vezes, murcha lentamente. O sol que nasce todos os dias já cá não está entre as folhagens. A árvore perdura mas não dá frutos, continua com o nosso nome gravado na sua casca. É uma escrita de seiva a que lhe fizemos, é a ferida da árvore que não dá frutos. O meu coração bate ao vento que debanda em retirada com as aves. O livro azul lá está enterrado debaixo da árvore sem frutos, a rir-se entre as folhagens, debaixo da terra no húmido do tempo. A aranha passeia sobre o teu diário, enterrado como está o nosso amor, debaixo da árvore que só tem folhas a guardar as páginas que nunca irei ler.